quarta-feira, 7 de junho de 2023

JRESUS JONES


Incorporando elementos de estilos de música eletrônica, como house e techno, num formato indie rock, Jesus Jones foi um dos grandes nomes do cenário dance alternativo do início da década de 1990. Vindos de Bradford-on-Avon, Wiltshire, Inglaterra, foi formada no final de 1988. Sua canção Right here, right now foi um sucesso mundial, e foi utilizada posteriormente em campanhas publicitárias. Também alcançaram sucesso com as canções Real Real Real, International Bright Young Thing e Info Freako. Em um feriado na Espanha, Mike Edwards, Iain Baker e Jerry DeBorg decidiram abandonar a banda a qual pertenciam naquele momento e formar seu próprio grupo. O nome da banda surgiu quando eles perceberam que eram três "Jones", sentados numa praia da Espanha e circundados por pessoas que tinham o nome de "Jesus". Foram bem-recebidos pela crítica com seu álbum de 1989, Liquidizer, e em particular seu single Info Freak, que apresentava guitarras distorcidas, samples e hip-hop, o que era relativamente novo na época. Na primavera de 1990, Jesus Jones gravou seu segundo álbum, Doubt, o álbum vendeu bem, devido ao sucesso de Right here, right now. A canção fala sobre o abrupto fim da Guerra Fria. Outros singles de Doubt foram Real, Real, Real e International Bright Young Thing. Em 1991, a banda foi o único nome britânico premiado no MTV Awards: no caso, na categoria "melhor artista novo". O álbum seguinte foi Perverse (1993), que, embora tenha vendido muito, não alcançou o sucesso mundial de Doubt. Perverse foi um dos primeiros álbuns de rock, gravados inteiramente em formato digital. Depois de Perverse, a banda deu uma longa parada, e só voltou a gravar em dezembro de 1996. Depois do quarto álbum (Already ,1997), o baterista Gen deixou a banda. Logo após, a banda se separou da sua gravadora, a EMI. Os integrantes se mantiveram em contato e voltaram com o novo baterista, Tony Arthy, e com o álbum London, pela gravadora independente Mi5 Recordings. O álbum, no entanto, vendeu pouco. A EMI lançou a coletânea Never Enough: the Best of Jesus Jones. Enquanto isso, a banda saiu da Mi5 da América do Norte, e se juntou à recém-criada Mi5 Recordings UK. Com exceção do lançamento do EP Culture Vulture em 2004, nenhum material novo foi lançado entre 2001 e 2018. Entretanto, em 2010, uma série de álbuns foi disponibilizada para download pela amazon.co.uk. Os seis álbuns continham concertos veiculados pela BBC. A maior parte era de EP's, porém alguns eram álbuns ao vivo. A banda anunciou que um novo álbum seria lançado em 2017, e que ele se chamaria Passages. Em 9 de novembro de 2017, Iain Baker anunciou que o lançamento do álbum seria adiado para 20 de abril de 2018 devido a problemas de logística. O álbum foi finalmente lançado em 20 de abril de 2018 via PledgeMusic. Abanda segue firme e ativa, cumprindo sua agenda de shows internacionais até os dias atuais.

terça-feira, 5 de abril de 2022

ROB & FAB (1993)


Depois do fim do grupo MILLI VANILLI, os modelos-dançarinos Rob Pilatus e Fab Morvan criaram este projeto\disco de curta duração. Ainda na esteira do escândalo de dublagem de Milli Vanilli, Pilatus e Morvan foram ao estúdio e gravaram uma música, "Don't Give Up the Fight", para provar que sabiam cantar. Mesmo que tenham se apresentado em vários programas de TV, eles nunca lançaram este single oficialmente. Tanto Pilatus quanto Morvan, se mudaram para Los Angeles e adquiriram um novo gerente, Sandy Gallin. Eles assinaram com o The Joss Entertainment Group, com quem gravaram novas canções, com seus próprios vocais. Seu primeiro e único álbum, "Rob & Fab", foi financiado pela Taj Records, subsidiária da Joss, em 1992, e lançado sob o selo Joss Entertainment em 1993. Um single, "We Can Get It On", foi disponibilizado para tocar nas rádios e promover o álbum. Uma apresentação foi feita no The Arsenio Hall Show, mas acabou sendo um fracasso comercial. Além disso, devido a restrições financeiras e subsequente falta de promoção, o álbum foi distribuído apenas nos Estados Unidos, o mercado mais crítico de Milli Vanilli. "We Can Get It On" falhou nas paradas. O álbum vendeu apenas 2.000 cópias. Nos dois anos seguintes, a relação entre Pilatus e Morvan acabou de vez; o par eventualmente parou de falar um com o outro. A Taj Records faliu pouco depois. "Rob & Fab" seria o trabalho final de Rob Pilatus antes de sua morte, por overdose, em 1998. Um álbum de retorno do Milli Vanilli com Pilatus e Morvan, "Back and in Attack", foi gravado em 1997, mas nunca foi lançado. Morvan seguiu carreira solo, lançando seu primeiro álbum, Love Revolution, em 2003, além de se apresentar ao redor do mundo com seu trabalho e músicas de Milli Vanilli.


https://www.youtube.com/watch?v=yx4k5SdmPqw

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

FIRE ON BLONDE - BOUNCE BACK

Fire On Blonde foi um obscuro grupo dance-pop/urbano contemporâneo, que gravou alguns singles regulares ​​nos anos 80. Foi formado em 1985, na cidade de LA, quando a cantora/ atriz Suzie Benson uniu forças com o tecladista Jim Vukovich. Os dois se conheciam desde 1983, e eram membros de uma banda cover chamada Atsui. 



Nem Benson, nem Vukovich eram nativos de L.A.. Benson nasceu em Cherry Point, Carolina do Norte, em 1964, enquanto Vukovich era originalmente de Waukegan, Illinois, perto de Chicago. Depois de se apresentar em clubes de LA por alguns anos, Fire on Blonde chamou a atenção da Atlantic Records, que lançou o primeiro single do grupo, "Stop and Think", em 1986. No ano seguinte, Vukovich deixou o grupo e foi substituído pelo tecladista sueco Scott Rudgress. A formação Benson/Rudgress gravou dois singles em 1987: "Wrong Number" na Atlantic, e a grande "Bounce Back" (trilha sonora do filme HOTEL SCREWBALL) na gravadora Spinn, distribuída pela TSR. Ambas as canções foram escritas e produzidas por Michael Jay, que as usou, pela segunda vez quando produziu o álbum da cantora de dance-pop Alisha, para a MCA em 1990. Embora todos os seus singles fossem contagiantes, Fire on Blonde não alcançou o estrelato e nunca lançou um álbum completo. Em 1988, o grupo encerrou as atividades. Suzie Benson e Vulkovich, continuaram a carreira como músicos de estúdio, dando suporte a nomes como Michael Bolton, Cher, Babbie Green etc...

https://www.youtube.com/watch?v=c0u2EOul2Dg


terça-feira, 21 de janeiro de 2020

MISSING PERSONS


Famosa tanto por sua imagem espacial, quanto pela música (Hello Lady Gaga!!), a banda Missing Persons surgiu em 1980, na cidade de L.A., um ano após o casamento da vocalista Dale Bozzio, com seu marido, o baterista Terry, antigo membro da banda de apoio de Frank Zappa: Terry Bozzi -  conheceu Dale (ex-coelhinha da Playboy) em um estúdio de gravação de Hollywood, depois de fundar o Missing Persons - inicialmente apelidado de U.S. Drag - o casal recrutou o colega Warren Cuccurullo na guitarra, e Patrick O'Hearn no baixo, e com o tecladista clássico Chuck Wild, eles começaram a tocar em clubes da área. Em 1981, a banda lançou seu EP de estreia auto-intitulado; Depois de assinar com a Capitol, a gravadora reeditou o disco em 1982, e os singles "Words" e "Destination Unknown", chegaram ao Top 40. Seus vídeos também apareciam no novo canal chamado MTV, onde a voz da Dale Bozzio e o visual exagerado (composto de cabelo rosa choque, roupas de ficção científica e sutiã de acrílico) combinado com as músicas sintetizadas, manipuladas para a rotação pesada. Mais tarde, em 1982, o grupo lançou seu primeiro álbum completo, "Spring Session M" (um anagrama de seu nome), que lançou o sucesso underground "Walking in LA". Depois de "Rhyme e Reason", em 1984, obtiveram apenas um pequeno sucesso com o single "Give". O grupo chamou Bernard Edwards, do grupo Chic, para produzir "Color in Your Life", de 1986; o álbum, no entanto, foi um fracasso e tanto a banda, quanto o casal Dale/Terry se separaram. Enquanto a Dale Bozzio lançou um álbum solo, no selo Paisley Park, do cantor Prince, Terry Bozzio passou a trabalhar com Jeff Beck. Enquanto isso, Cuccurullo se uniu ao Duran Duran; O'Hearn gravou vários álbuns instrumentais de new age, e Wild compôs música para filmes e televisão. O maior sucesso do conjunto, sempre será a canção "Mental Hopscotch", presente no disco "Color in your life", e que serviu de influência para bandas nacionais como RPM, TOKYO e METRÔ.


- https://www.youtube.com/watch?v=OhzvNBtE8fA

quinta-feira, 30 de maio de 2019

DEPECHE MODE - GREATEST HITS

Um dos primeiros grupos, a estabelecer uma identidade musical, baseada completamente no uso de sintetizadores. Começaram dentro do cenário pop-dance, mas gradualmente desenvolveram um som mais dark e dramático, que os posicionou como uma das bandas alternativas mais bem sucedidas da sua época. Formada por David Gahan (vocalista), Martin L. Gore (tecladista, guitarrista, vocalista ), Andrew Fletcher (tecladista, baixista) e Vince Clarke (tecladista - futuro fundador do ERASURE, outro grande nome da cena). Depeche Mode teve 50 canções no UK Singles Chart, e dezessete álbuns no top 10 do Reino Unido; já venderam mais de 100 milhões de cópias ao redor do mundo. 


Existem muitas coisas que o Depeche Mode fez, que nenhuma outra banda conseguiu, como ser a única banda eletrônica a se apresentar em estádios, ter uma base enorme de fãs dedicados por todo o mundo, e sempre ter álbuns estreando no Top 10 da Billboard 200, mesmo com mais de 25 anos de carreira. Seus álbuns vendem em média mais de 3 milhões de cópias; tem 18 singles na US Hot 100, 4 singles em primeiro lugar na US Modern Rock, e 7 singles na US Hot Dance/Club Play, e mais de 20 singles no total a chegar em paradas de sucesso, de um modo geral. Seus principais discos são: Some Great Reward (1984), Violator (1990),  Ultra (1997) etc.. Seus grandes sucessos são: "Strangelove", "Personal Jesus", "Enjoy the Silence", "Condemnation", "It's No Good" etc. A banda continua na ativa, e em 11 de outubro de 2016, anunciou que seu décimo quarto álbum, intitulado "Spirit" seria lançado na primavera de 2017. Uma semana depois, o grupo recebeu uma indicação para o Hall da fama, do Rock and Roll. Em 3 de fevereiro de 2017, saiu o primeiro single do novo álbum, "Where's the Revolution". "Spirit" foi lançado em 17 de março do mesmo ano, e foi mais um sucesso de público e crítica. Após 24 anos, a banda tocou no Brasil, em 27 de março de 2018.



-https://www.youtube.com/watch?v=vGYebtM45ck

terça-feira, 26 de março de 2019

Alice in Chains - Facelift (1990)

Quando o álbum de estréia do Alice in Chains, foi lançado cerca de um ano antes do "Nevermind" do Nirvana, a próspera cena de Seattle pouco aparecia no radar musical nacional. Isso passou a mudar, quando a MTV começou a divulgar o vídeo de "Man in the Box", dando ao grupo, um impulso crucial e ajudando a pavimentar o caminho para a popular explosão do grunge, no final de 1991. Apesar de suas influências dominantes (Black Sabbath e Stooges), o Alice in Chains eram indiscutivelmente a mais metálica das bandas grunge, o que lhes deu um apelo maior fora do underground. Se antes o grupo flertava forte com o glam-metal, eles decidem por uma mudança sonora radical, executando um som sinistro, chocante e sufocante, que os distancia definitivamente da cena do hard rock comercial dos 80-90. Nem hedonista, nem especialmente tecnicamente realizada, as músicas do Alice in Chains eram lentas e pesadas, com uma sensação de melodia inegável, mas que rastejava sobre o lodo obscuro instrumental. 


Não há como negar que a química entre Layne Staley (vocal), Mike Starr (contra-baixo), Jerry Cantrell (guitarra) e Sean Kinney (bateria) era quase perfeita. Embora algumas partes do "Facelift" se transformem em bombas túrgidas e pesadas (particularmente no segundo lado errático), as letras às vezes são imaturas. O efeito geral é novo, excitante e poderoso. Enquanto a banda continuaria fazendo um trabalho melhor e mais consistente, o "Facelift" foi um dos discos mais importantes no estabelecimento de uma audiência para o grunge e o rock alternativo, entre os ouvintes de hard rock e heavy metal, e com sua certificação de platina, também fez Alice in Chains, a primeira banda de Seattle a se aproximar de um público mais amplo, menos exclusivamente underground. Faixas de destaque: MAN IN THE BOX; WE DIE YOUNG; BLEED THE FREAK; SUNSHINE; LOVE, HATE, LOVE.


-https://www.youtube.com/watch?v=N1qExvn1S30

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Nirvana - Bleach

O álbum de estréia do NIRVANA, é considerado um dos pilares de um dos episódios mais marcantes da música das últimas décadas: O GRUNGE. Lançado em 1989 pelo selo musical independente SUB POP, foi produzido por ninguém menos que JACK ENDINO (ex integrante da banda Skin Yard), grande contribuinte da ascensão do GRUNGE nas garagens do underground, para as grandes gravadoras do mainstream. Reza a lenda que o BLEACH foi gravado em poucos dias e custou a bagatela de pouco mais de 600 dólares. Inicialmente, vendeu cerca de 6 mil cópias, atingindo marcas maiores apenas após o lançamento da magnum opus do NIRVANA, o NEVERMIND (1991). 

Endino, que havia produzido anteriormente bandas precursoras do som de SEATTLE como MUDHONEY e SOUNDGARDEN, no BLEACH consegue manter a legítima sonoridade daquele período: algo cru, sujo e pesado. Os ruídos e microfonias ganham status de música, não há mais lugar para o virtuosismo das bandas GLAM dos anos 80 tipo Guns ou Poison, pelo contrário, cria-se um movimento contrário a imagem do “GUITTARHERO”. O grunge declara o descompromisso com relação à parte técnica da música. BLEACH, apesar da inovação, não conta com a formação clássica do NIRVANA, (Kurt/Krist/David). O responsável pelas baquetas é o apático Chad Channing, que foi gentilmente chutado da banda pouco antes do NEVERMIND (mas este é um outro capítulo a ser revisado). Se você quer entender o verdadeiro som de Seattle, Bleach é e sempre será uma peça fundamental, um disco bem a frente de seu lançamento, ao lado dos debuts de SOUNDGARDEN e TEMPLE OF DOG.