quinta-feira, 30 de maio de 2019

DEPECHE MODE - GREATEST HITS

Um dos primeiros grupos, a estabelecer uma identidade musical, baseada completamente no uso de sintetizadores. Começaram dentro do cenário pop-dance, mas gradualmente desenvolveram um som mais dark e dramático, que os posicionou como uma das bandas alternativas mais bem sucedidas da sua época. Formada por David Gahan (vocalista), Martin L. Gore (tecladista, guitarrista, vocalista ), Andrew Fletcher (tecladista, baixista) e Vince Clarke (tecladista - futuro fundador do ERASURE, outro grande nome da cena). Depeche Mode teve 50 canções no UK Singles Chart, e dezessete álbuns no top 10 do Reino Unido; já venderam mais de 100 milhões de cópias ao redor do mundo. 


Existem muitas coisas que o Depeche Mode fez, que nenhuma outra banda conseguiu, como ser a única banda eletrônica a se apresentar em estádios, ter uma base enorme de fãs dedicados por todo o mundo, e sempre ter álbuns estreando no Top 10 da Billboard 200, mesmo com mais de 25 anos de carreira. Seus álbuns vendem em média mais de 3 milhões de cópias; tem 18 singles na US Hot 100, 4 singles em primeiro lugar na US Modern Rock, e 7 singles na US Hot Dance/Club Play, e mais de 20 singles no total a chegar em paradas de sucesso, de um modo geral. Seus principais discos são: Some Great Reward (1984), Violator (1990),  Ultra (1997) etc.. Seus grandes sucessos são: "Strangelove", "Personal Jesus", "Enjoy the Silence", "Condemnation", "It's No Good" etc. A banda continua na ativa, e em 11 de outubro de 2016, anunciou que seu décimo quarto álbum, intitulado "Spirit" seria lançado na primavera de 2017. Uma semana depois, o grupo recebeu uma indicação para o Hall da fama, do Rock and Roll. Em 3 de fevereiro de 2017, saiu o primeiro single do novo álbum, "Where's the Revolution". "Spirit" foi lançado em 17 de março do mesmo ano, e foi mais um sucesso de público e crítica. Após 24 anos, a banda tocou no Brasil, em 27 de março de 2018.



-https://www.youtube.com/watch?v=vGYebtM45ck

terça-feira, 26 de março de 2019

Alice in Chains - Facelift (1990)

Quando o álbum de estréia do Alice in Chains, foi lançado cerca de um ano antes do "Nevermind" do Nirvana, a próspera cena de Seattle pouco aparecia no radar musical nacional. Isso passou a mudar, quando a MTV começou a divulgar o vídeo de "Man in the Box", dando ao grupo, um impulso crucial e ajudando a pavimentar o caminho para a popular explosão do grunge, no final de 1991. Apesar de suas influências dominantes (Black Sabbath e Stooges), o Alice in Chains eram indiscutivelmente a mais metálica das bandas grunge, o que lhes deu um apelo maior fora do underground. Se antes o grupo flertava forte com o glam-metal, eles decidem por uma mudança sonora radical, executando um som sinistro, chocante e sufocante, que os distancia definitivamente da cena do hard rock comercial dos 80-90. Nem hedonista, nem especialmente tecnicamente realizada, as músicas do Alice in Chains eram lentas e pesadas, com uma sensação de melodia inegável, mas que rastejava sobre o lodo obscuro instrumental. 


Não há como negar que a química entre Layne Staley (vocal), Mike Starr (contra-baixo), Jerry Cantrell (guitarra) e Sean Kinney (bateria) era quase perfeita. Embora algumas partes do "Facelift" se transformem em bombas túrgidas e pesadas (particularmente no segundo lado errático), as letras às vezes são imaturas. O efeito geral é novo, excitante e poderoso. Enquanto a banda continuaria fazendo um trabalho melhor e mais consistente, o "Facelift" foi um dos discos mais importantes no estabelecimento de uma audiência para o grunge e o rock alternativo, entre os ouvintes de hard rock e heavy metal, e com sua certificação de platina, também fez Alice in Chains, a primeira banda de Seattle a se aproximar de um público mais amplo, menos exclusivamente underground. Faixas de destaque: MAN IN THE BOX; WE DIE YOUNG; BLEED THE FREAK; SUNSHINE; LOVE, HATE, LOVE.


-https://www.youtube.com/watch?v=N1qExvn1S30

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Nirvana - Bleach

O álbum de estréia do NIRVANA, é considerado um dos pilares de um dos episódios mais marcantes da música das últimas décadas: O GRUNGE. Lançado em 1989 pelo selo musical independente SUB POP, foi produzido por ninguém menos que JACK ENDINO (ex integrante da banda Skin Yard), grande contribuinte da ascensão do GRUNGE nas garagens do underground, para as grandes gravadoras do mainstream. Reza a lenda que o BLEACH foi gravado em poucos dias e custou a bagatela de pouco mais de 600 dólares. Inicialmente, vendeu cerca de 6 mil cópias, atingindo marcas maiores apenas após o lançamento da magnum opus do NIRVANA, o NEVERMIND (1991). 

Endino, que havia produzido anteriormente bandas precursoras do som de SEATTLE como MUDHONEY e SOUNDGARDEN, no BLEACH consegue manter a legítima sonoridade daquele período: algo cru, sujo e pesado. Os ruídos e microfonias ganham status de música, não há mais lugar para o virtuosismo das bandas GLAM dos anos 80 tipo Guns ou Poison, pelo contrário, cria-se um movimento contrário a imagem do “GUITTARHERO”. O grunge declara o descompromisso com relação à parte técnica da música. BLEACH, apesar da inovação, não conta com a formação clássica do NIRVANA, (Kurt/Krist/David). O responsável pelas baquetas é o apático Chad Channing, que foi gentilmente chutado da banda pouco antes do NEVERMIND (mas este é um outro capítulo a ser revisado). Se você quer entender o verdadeiro som de Seattle, Bleach é e sempre será uma peça fundamental, um disco bem a frente de seu lançamento, ao lado dos debuts de SOUNDGARDEN e TEMPLE OF DOG.